quinta-feira, 1 de abril de 2010

Adolescentes...

Eu já disse uma vez aqui que quando volto do curso passo em frente a uma escola e seus alunos se vestem como aqueles rappers americanos. Eu sempre passo por essa escola um pouco desconfiada.

O bairro em que moro é mau visto pelos alemães por causa da concentração de turcos e de pessoas que vivem de assistência social (um assunto bem delicado no país). Mas, até que demos sorte e as pessoas que nos visitam afirmam que a região é segura e tranquila. Realmente é. Exceto por essa escola.

Eu não gosto muito de adolescentes. Acham-se infalíveis e indestrutíveis. E essa certeza os fazem derespeitar pessoas e regras. Vivem querendo passar uma imagem de segurança que eles não têm. Mostrando que são homens/mulheres, durões, procurando um lugar na sociedade que ainda não é deles. Eu não fui uma adolescente muito rebelde, nem de festa eu gostava, não andava em bando... Acho que por isso, gosto menos ainda de alguns adolescentes que conheço (como eu, existem as excessões).

E o que aconteceu dias atrás me fez rever alguns conceitos (ou comprová-los). Voltando do curso, no mesmo horário em que esses alunos saem da escola, me vi, involuntariamente, numa briga de gangues ou sei lá o que era aquilo.

Só sei que vi o grupo se formando, um arrodeando o outro, quando vi e porque não devia dar as costas antes de saber para onde ir, já estava no meio do quebra-pau. Adolescentes. Turcos. Brigões. E eu lá.

Fiz-me de invisível, passei pelo bolo da torcida que gritava "bate, bate!" e cheguei em casa inteira.

Como a briga terminou, não tenho a mínima ideia. Só sei que onde há fumaça há fogo!

Na dúvida, mudei meu caminho. =P

8 comentários:

  1. Eve,
    tbm acho os adolescentes daqui meio estranhos. Acho que o jeito que o pessoal daqui cria os filhos livres, independentes demais desde cedo, donos de si, cheios de vontade e de autoridade com os pais, fazem com que eles se "achem". Melhor mesmo mudar o caminho.
    Beijos e um lindo feriado para voces!

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  2. Concordo com a Liza, aqui eles são criados para serem independentes, mas isso também os deixa um tanto insolentes.
    Minha inquilina mudou pra cá um mês após ter completado 16 anos e a mãe nunca veio visitar (moram há 700 km daqui) e o pai só veio uma vez nesses 7 meses. Temos sorte que ela não enche a casa de gente (só fez isso uma vez e tivemos uma conversa séria com ela) e no geral é bem responsável. Mas que eu acho cedo demais pra manter casa sozinha, eu acho...
    Beijos!!

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  3. Eu tenho uma adolescente aqui em casa e é ela (infelizmente) quem causa todo tipo de aborrecimento que vc possa imaginar!
    Eu concordo com a máxima:
    "O bom da adolescência é que só dá uma vez...e passa!".
    Boa Pásco,linda!
    Beijo!

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  4. Desculpe minha flor!
    Sei que já havia falado nele...mas pra mim é inevitável nessa época comer ovos de páscoa!!
    Enlouqueço sem eles!!!
    E parece que será sem eles que ficarei esse ano!
    Tão muito caros!!!
    Rsrsrs...
    Um grande beijo!
    Accácia

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  5. Ai ai ai que situação!
    Aqui as escolas públicas não são seguras.Minha colega de sala brasileira disse que o filho dela tentou apartar uma briga de um coleguinha americano e desceram a sola no coitado!

    Fez bem ter mudado de caminho.
    Bjos!

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  6. Oi Eve,

    Engraçado você falar sobre esse assunto, porque ontem mesmo na estação de trem um tarado me seguiu, entrou no mesmo trem que eu e eu passei foi mt aperto! Tentei falar com algum controlador de trem, mas depois vi que o cara me seguia até dentro do trem,achei melhor ficar sentada aonde estava mais cheio, e não correr o risco de me encontrar com esse cara pelo corredor do trem.
    A cidade aonde moro na Holanda também não é mt bem vista por causa da grande concentração de turcos e marroquinos. Situação delicada. Enfim, fique atenta e abra o olho, não é bom abrir tanto a guarda, porque coisas estranhas acontecem aqui tb...

    Beijos!

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  7. Turcos... depois reclamam de preconceito. Claro que existem excecoes, mas quem pode ignorar as estatisticas? Beijos!

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  8. Isso acontecendo entre quem frequenta escolas. Imagina entre os que não frequentam?

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