sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Propaganda "mudernosa"

Panfletagem tem em todo lugar, né, não? Bares bem frequentados são pontos estratégicos, principalmente quando são aqueles que colocam as mesas nas calçadas e os clientes ficam à vontade.

Foi estando à vontade assim que presenciei uma coisa inusitada, digna das ruas de Hamburgo e Amsterdam (Só quis provocar o povo de lá, tá? Relevem. hehehehe). Estava com uns amigos num bar comendo picanha, claro, quando chega um carro com o som alto e, dele, descem quatro mulheres semi-nuas (e quando eu digo semi-nua, entendam que o meu critério de roupas no Brasil é bem baixo para quantidade nesse verão de meu Deus).

Estavam distribuindo panfletos. Nós estranhamos porque passaram direto na nossa mesa. Éramos três mulheres e um homem. Na mesma velocidade que chegaram, saíram.

Foi quando o amigo contou de que tipo de propaganda se tratava:

- É propaganda de brega*. Já recebi uma em outro bar.

Oi? Me amassa que estou passada.

Bar de família, o dono não permite essas coisas, por isso foram tão rápidas. E por isso eu estava lá, né? Sou moça de família. Cof, cof, cof!

*Brega: prostíbulo, casa da luz vermelha, antro de perdição. Mais explicado que isso, só dois disso, viu?

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Banzo/ Heimweh

E eu que nem sabia que a palavra "banzo" existia para definir saudade da terra natal (acho que foi a Bárbara que me contou nos comentários de um post por aí), pesquisei um tiquinho e lembrei das aulas de história do colégio. Banzo era a saudade da África, a saudade e a depressão que os escravos sentiam por estarem longe da sua terra natal. E se suicidavam por isso. Triste, né? Daí que se começa usar essa palavra com mais popularidade. A origem, ninguém tem certeza. (Se alguém quiser falar mais sobre isso, fiquem à vontade.)

Mas, eu viajei na maionese e não era disso que eu queria falar. Aliás, era. Só me alonguei demais na introdução. Esse parágrafo era dispensável. Estou muito prolixa hoje. Afff!

O que importa é que todo mundo na Alemanha me perguntava se sentia Heimweh (saudade da terra natal em alemão) e eu respondia que ainda não, só das pessoas. Principalmente, porque tudo na Alemanha é novidade pra mim e, provavelmente, vai continuar sendo por muito tempo, pois ainda tenho muitas "primeiras coisas" para fazer. O primeiro emprego, o primeiro salário, o primeiro seminário, a primeira viagem sozinha...

Daí eu cheguei ao Brasil. E olha, vou confessar: sentir o cheiro das frutas da época (umbu, manga, acerola...), tomar água de coco direto do coco, pisar na areia quente da praia (mas, fugir do sol, porque não to podendo, né? Lembrem do tratamento de pele. Um ó!) etc., me fizeram não sentir saudade, porque já estou aqui mesmo, mas desejar mais.

Presumi que a minha saudade está relacionada aos sentidos. Na Alemanha, não tenho/tinha acesso a essas coisas e como estava experimentando outras de lá, esquecia que as de cá existiam. Só que, chegar aqui e ter contato visual, olfativo, tátil e de gosto (qual o certo pra paladar? burra, burra!), fez com que minha vontade fosse despertada. Falar de picanha na minha frente é me fazer ficar sedenta por sangue como uma vampira. Hummm, goiabada cascão...

Depois, ninguém poderá reclamar se voltar mais gorda. A única certeza que tenho é que vou continuar branquela.

P.S. Viu, Karol, esse post já estava agendado. Voltei aqui só pra te bajular. rsrsrs

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Sorvete de iogurte

A pessoa aqui nunca tinha tomado sorvete de iogurte antes de chegar na Alemanha. Ela lembra do primeiro sabor: iogurte com laranja. Uma delícia!

Dia desses, cansada de ficar em casa, na cidadezinha de interior, resolveu tirar onda de rica e foi pro xópis da cidade vizinha, olhar vitrine cara e não comprar nada.

Estava quente, estava muito quente! Aí, certa hora, decidiu comprar sorvete, daqueles chiques italianos e pagou 18 reais por dois (um pra ela e outro pra mãe). Um deles de iogurte com frutas vermelhas. Ela queria saborear o sabor saboroso que conhecia da Alemanha. Olha a ênfase.

Anotem: ela gastou 18 reais nos sorvetes...

PARA COMER UM COM GOSTO DE LEITE AZEDO!!!!

Será que eles devolveriam o dinheiro se pedisse com carinho?

domingo, 23 de janeiro de 2011

Gente coisa é outra chique

A pessoa mora em Berlin, a outra mora em Natal. Uma veio passar férias na casa dos pais, na Bahia. A outra resolveu que era hora de ir em Salvador, aproveitar as férias do trabalho e o momento.

Daí que dia 17, e também no dia 20, para assistir Tropa 2 (morram de inveja 1), eu encontrei a Tania, do Elos e Nós. É inevitável, sempre construímos uma imagem da pessoa por trás de blogs. E não foi diferente com ela. Nunca havíamos conversado, a não ser por e-mail ou por comentários mútuos nos nossos blogs. A primeira vez que ouvi a sua voz tomei um susto. Oh vozeirão, Zezus!! Coisa de gente chique, sabe?

Companhia agradável, cheia de energia. Da boa energia, claro! Ela falou um pouco do nosso encontro no blog dela. Passem lá. Sou caso de estudo, tá? Coisa de gente chique, sabe?

Então, somos duas pessoas chiques desvirtualizadas! Rá! Morram de inveja 2!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Um ano como expatriada

No dia 21/01/10 cheguei na Alemanha. Há exatamente um ano começava minha nova vida.

Hoje, estou no Brasil. Não deixa de ser, por isso, aniversário de um ano. Porque estou no Brasil de férias, como turista ou visita familiar. É tudo diferente. Quer dizer, as pessoas são as mesmas, os lugares e os hábitos também. Diferente estou eu. Sou eu. Não dá pra ignorar. Sobre isso, vou tentar lembrar de falar quando voltar pra casa.

Sim, voltar pra casa. Mesmo que os outros não acreditem, minha casa agora é em Berlin. É lá que está meu marido, é lá que está minha casa e minhas coisas, é lá que está a cama que sinto saudades, o cheiro do meu quarto e meu colchão confortável. Aonde eu encosto a cabeça para sonhar e viver, no travesseiro e nos ombros aconchegantes de marido. Marido, aquele de quem tenho tanta saudade. Que sempre tenho antes mesmo de partir. E para quem eu sempre volto.

Estou voltando. Mais 16 dias e estou voltando para casa. De onde sairão os meus projetos e de onde começarão os meus objetivos. De onde saio para o curso. De onde saio para mais uma entrevista de trabalho. De onde saio para ver pessoas. De onde saio para ser eu. De onde saio para ser livre. Porque livre também é ter para onde voltar. O contrário disso é solidão.

Estou muito orgulhosa desse ano e dos próximos que virão. Pois, é tudo consequência das minhas escolhas. E se posso escolher, significa que eu tenho oportunidades. Se tenho oportunidades, sou abençoada. Se sou abençoada, sou um ser humano amado e que só tem a agradecer.

Mais 16 dias, amor. Estou voltando.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Extraordinário

Estou eu, linda, loira, de cachinhos e suada numa reunião do Centro Espírita que minha mãe faz parte, para discutir o plano de ação do ano para os projetos de assistência que eles realizam na comunidade (nem nas férias me afasto dessas coisas, né, meu povo?), quando a secretária da diretoria, que estava fazendo a ata, faz a seguinte pergunta:

- Como é que se escreve "extradinária"? (a reunião)

E meu tio, que estava presente, responde:

- Tudo junto e com acento agudo no "h".

Eu não me aguentei. Juro. Dei uma boa gargalhada na cara dela. Não tô podendo com isso, não, gente!

Não sei se é relevante. Pra mim, é. A pessoa é professora do município, tá?

sábado, 15 de janeiro de 2011

Da série: comentários que dispensamos

- Oi Eve! Quanto tempo, hein?
- É mesmo, um tempão!
- Está mais cheinha, né?
- Oi?
- É. Engordou?
- Nem percebi. Mas, tudo bem...

E saí pela tangente.

A pessoa tem uns três anos que não me vê e o comentário mais apropriado para a ocasião foi esse?

Gorda é a mãe do juíz que anulou gol legítimo. Pronto, xinguei!

Recadinho:
Mais uma vez agradeço os comentários recebidos. E mais uma vez, peço desculpas por não conseguir retribuir. Eu escrevo porque gosto de contar algumas coisas pra vocês e pra extravasar também, mas comentar fica difícil porque uso a net e o computador "dusotros". Prometo visitar todo mundo quando voltar pra Alemanha, inclusive os novos leitores! Obrigada!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Também tem mico em terra tupiniquim

A pessoa esquece, de vez em quando, que está no Brasil e que aqui as pessoas entendem português muito bem. Oi?

O que significa que eu não posso comentar da roupa da vizinha ou do novo corte de cabelo do namorado da Fulana em voz alta, muito menos se a pessoa em questão estiver ao meu lado.

Preciso segurar a língua antes de morrer envenenada por ela ou antes de ser linchada pelas vítimas de meus comentários.

=P

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Impressões e o costume do cachimbo...

- Quando quero ir ao banheiro, procuro o interruptor do lado de fora.

- E esqueço que não se joga papel no vaso (não aqui na cidade).

- No primeiro dia quando cheguei em casa, o vizinho da direita estava ouvindo pagode e o da esquerda, arrocha. Alto. Pensei: "Cheguei mesmo na Bahia".

- O café da minha mãe já é adoçado. Não preciso colocar mais açúcar.

- O meu quarto não vai ficar numa temperatura de 20 graus só porque liguei o ventilador, no máximo 28.

- A casa da minha mãe ainda está com bandeirolas de S. João!!!

- Farmácia não é Apotheke.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Micos do Natal (ainda)

Pra não deixar o blog em branco, uma historinha que aconteceu enquanto visitávamos a minha sogra ano passado.

A gente chegou mais tarde que o costume. A sogra já tinha almoçado e estava naquela sonolência que dá depois do almoço. Ela até tentou conversar um pouco com a gente, saber notícias, mandar abraços, mas já estava tão cansada que os olhos nem abriam mais. A visita durou uns 20 minutos e ela nos colocou, literalmente e do jeito alemão, pra fora.

Mas, pra ela deitar, tínhamos que chamar uma enfermeira. Aí, começa a sequência de micos que a enfermeira pagou. Eu não, claro. Afinal, eu não pago micos na frente da minha sogra (se alguém lembrar de algum, faz favor de esquecer, tá?).

Aí a enfermeira entra e com aquele ar de enfermeira, oi?, diz:
- Opa! Três crianças hoje! (Estávamos marido, eu, enteada e enteado) MICO 1
Peraí, ela me colocou na conta como criança? Ihhhhhhhh...
Marido logo a corrigiu:
- Não. São só duas crianças. Essa aqui é minha filha, esse aqui é o meu filho e essa aqui é a minha esposa.

A enfermeira olhou pra mim com olhos esbugalhados e pediu desculpas. Enquanto isso, estávamos nos despendindo da sogra. Eu percebia que a enfermeira não parava de olhar pra mim. Até que ela não resistiu:
- Posso fazer uma pergunta?
- Pode.
- Quantos anos vocês tem? MICO 2 (Será que ela estava achando que marido é pedófilo? Já não bastava saber que eu era a ESPOSA?)
Eu a olhei sorrindo e respondi:
- 29.

Aí, a mulher não satisfeita olha pra cara de marido com aquele ar incrédulo, provavelmente, tentando descobri sua idade pela aparência. MICO 3

Saímos de lá correndo, antes que ela perguntasse a idade dele.

E, claro, foi assunto na família o dia todo. Como eu sou uma pessoa educada, tomei como elogio, né? Enteada, fofa que é, disse que foi por causa das espinhas. Hunf! Ninguém me deixa ser feliz superficialmente.

Atualização:
Pessoas, obrigada pelos comentários no post anterior. Gostei das opiniões e de saber que não sou a única. Beijos!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

FAQ - 18. Por que você foi para o Brasil?

Eu vim para o Brasil por vários motivos: saudades, praia, férias, pendências etc.

Mas, o principal motivo mesmo foi e é outro: meus pais. E não é por conta de saudade. Eu poderia ter feito essa viagem em qualquer tempo, inclusive quando a passagem estivesse mais barata do que nesse período de férias.

A questão é mais sensível do que apenas saudades. Depois de quase um ano, meus pais ainda não realizaram que eu estou MORANDO na Alemanha. Eles acham que é só um período de férias prolongadas. Eles acham que eu só estou aqui enquanto meu casamento durar (independente de estarmos juntos já há mais de 7 anos). Eles acham que foi marido que me trouxe pra cá (quem chamou marido fui eu). Eles acham que eu sou só um apêndice de marido e faço tudo que ele quer. Eles não levam em consideração que EU quero ficar na Alemanha, que aqui eu tenho perspectivas e uma qualidade de vida que nunca tive no Brasil. Que toda a minha vida é fruto de minhas escolhas.

E, desde que cheguei, já ouvi muita coisa de meus pais. Aliás, eu já ouvi muito durante todo o ano (os curiosos podem ir na tag Família e procurar). Eles não entendem que eu nunca voltaria a morar na cidadezinha em que eles moram e que eu sempre detestei, assim como nunca escondi isso deles.

Eles acham que viemos para Alemanha "juntar dinheiro" e depois voltaremos para o Brasil. Mas, alguém me diga, qual o professor de qualquer terra que consegue juntar dinheiro? Ele é professor de ensino médio, gente! Pelamordedeus! Os tempos são outros também, né? Quem consegue isso sustentando mulher e dois filhos adolescentes levanta a mão pra eu chamar de herói.

Eles alimentam a esperança de que vou voltar. Independente da minha felicidade, o que importa é que vou voltar. Eu sei que o desejo da maioria dos pais é que seus filhos estejam por perto. Eu só queria que os meus pais desejassem que eu fosse feliz, mesmo se perto ou longe.

E estou aqui pra isso, pra tentar fazê-los enxergar/aceitar que eu não quero voltar. E que, se voltar, não será pelos motivos que eles acham que eu voltaria. Eu quero virar essa página na minha vida para poder prosseguir.

Eu não posso ser responsável pelas escolhas deles. Eles escolheram a vida que têm, a casa que têm, a cidade aonde moram, a aposentadoria (que eles nunca planejaram). Eu não sou responsável por isso e eles não podem esperar que eu volte de onde quer que eu esteja (podia estar no Haiti agora, ajudando no combate à cólera, desde que fosse isso que estivesse escolhido para mim) para me responsabilizar pela vida que é deles. Porque é isso que eles esperam e para isso que muitos pais criam os filhos, com a intenção de que "não morram sozinhos". No sistema brasileiro, é até um pecado deixar os idosos por conta do sistema, mas também é um pecado condicionar a vida dos filhos aos "pecados" dos pais. Eu sou responsável pelas minhas escolhas e pelo que desejo pra mim e, de jeito nenhum, desejo me enterrar numa cidade de 20 mil habitantes no interior da Bahia.

Só estou aqui esperando a oportunidade correta para tocar nesse assunto. Não, não quero magoar os meus pais. Só não quero que eles me magoem com a transferência de suas frustrações pra mim. E a vida é assim, uma hora o filho bate asas do ninho. A diferença é que alguns fazem voos mais longos que outros.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Sobre a viagem

Primeiro, muito obrigada pelos desejos de bom ano e boa viagem que recebi por aqui! Desejo tudo em dobro de volta pra vocês.

Falando da viagem...

As últimas viagens Brasil-Alemanha foram com a mesma companhia. Ela tem voo direto pra Salvador (e agora voltou a ter direto pra Recife). O voo é barato e, por isso, a sala de embarque e os corredores do avião ficam parecendo turmas de fundão: junta aquelas panelinhas e os papos rolam soltos antes e durante o voo. Sentiu, né?

Eu sempre fui da turma do fundão. Sempre achei mais interessante. Só que eu também sempre fui mais reservada.

Achar interessante não quer dizer que eu participava de toda a muvuca e brincadeiras.

Será que alguém pode avisar para essas pessoas que eu acordei às 4 da manhã e não estou afim (a fim?) de brincar? Obrigada!

Sim, escrevi durante o voo

O que importa é que cheguei bem no calor baiano.

Aviso rápido:
Meu acesso à net é limitado. Neste momento, por exemplo, estou na casa de uma prima. Portanto, peço desculpas por minha ausência nos blogs amigos. Eu prometo recompensar quando voltar!!!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Metas para 2011

Vou aproveitar a brincadeira que a Gisley me passou para eu contar quais são as minhas metas para 2011. São 5:
1. Curso de alemão C1
Novidade, né? Quero fazer mais um nível do curso de alemão no primeiro semestre de 2011. Dessa vez, farei numa VHS (escola subsidiada pelo governo), pois é mais barata e o curso acontece dois dias por semana, com 3 horas de duração cada.
2. Um estágio
Também para o primeiro semestre quero conseguir um estágio para poder ter uma experiência profissional no país e com ela praticar o alemão.
3. Um emprego
Aí já é para o segundo semestre até o último dia do ano... rsrsrs
A partir do estágio quero ter a oportunidade de conseguir um emprego. Eu preciso trabalhar não só porque não nasci para ficar em casa, mas também para ter a minha própria renda, né? O povo agradece.
4. Um mestrado
Tem um mestrado que quero fazer que estou namorando desde que eu cheguei aqui. Não é caro e está totalmente dentro da área em que quero continuar atuando. As inscrições começam já em janeiro e vão até julho. As aulas começam em outubro. Mas, se, ao invés desse, conseguir só o trabalho, fico satisfeita também.
5. Melhorar a qualidade do meu tempo
Claro. Se conseguir realizar todas essas atividades, precisarei administrar melhor o meu tempo entre trabalho, estudos, blog, amigos, marido, casa... Imaginem só.

Nem sou muito ambiciosa, né? Nem um tico...Para passos grandes, metas grandes.

Com o passar do tempo, volto a usar essa postagem para dizer o que consegui ou não. =P

Obs. Essa postagem foi programada para marcar a minha viagem para o Brasil que está acontecendo hoje. De lá, quero dar início ao meu ano, começando a fazer o possível para o que desejo realizar em 2011.