terça-feira, 29 de novembro de 2011

Pantufas...

Eu tenho um histórico de micos com a sogra. Alguns já contei por aqui, como esse, por exemplo. Parece perseguição, sendo que eu tenho uma sogra bem fofinha... rs

A última vez que fomos lá, ainda estava me preparando: vestindo roupa, tomando café, pegando água pra viagem (sogra mora em Hannover) etc etc.

Marido me apressando pra gente sair logo, quando já estou no elevador e sinto uma brisa fria nos meus pés. Opa, algo errado por aqui!

Se não fosse a brisinha fria, acho que eu iria fazer 3 horas de viagem de carro de pantufas nos pés. Chegaria em Hannover de pantufas e ficaria passeando nos corredores do asilo (sim, ela mora em um) como se fosse mais um dos "moradores", né?

Ia ser lindo de ver.

Ainda bem que deu tempo de voltar e colocar um sapato. ;)

Foi por pouco.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pão com manteiga - Parte 2

Aí que eu escrevi esse post aqui pra "reclamar" da falta de manteiga salgada e pão de sal (cacetinho/francês) na Alemanha.

Acontece que eu recebi uma "chuva" de comentário das meninas, puxando a minha orelha (com razão, claro, porque são MINHAS meninas, hohohoho) que aqui tem, sim, manteiga salgada e que baguette e brötchen substituem com satisfação o bendito do cacetinho (ui!).

Aí, né? Fui tirar a prova dos nove. Comprei a manteiga Président que é salgada de três jeitos: 1) com cristais de sal ou 2) toda salgada e 3) cara pra cacete em relação às outras manteigas. ;) Mas, pra matar a vontade vale de vez em quando o investimento.

No final de semana, compramos baguette e ...

Se pão com manteiga fosse o únivo motivo para eu voltar para o Brasil, nunca mais voltaria! Rá!

Meninas, obrigada pela dica. A única razão para eu nunca ter encontrado essa manteiga por aqui é que estava perguntando pra pessoa errada: marido! Ele não come manteiga salgada e não gostava da brasileira.

Agora, já sei a quem recorrer.

sábado, 26 de novembro de 2011

Aniversário na empresa. Oi?

Aqui na Alemanha, quando se faz aniversário é o aniversariante que paga a conta. Literalmente.

Numa empresa, mesmo que se faça vaquinhas para comprar presentes, o normal é que o aniversariante leve algum tipo de comida/doce/bolo/whatever para comemorar o aniversário e encher a barriga do povo.

Eu levei Schneeballen, um doce que me foi apresentado pela minha professora de inglês e que eu adorei. São grandes, cheios de chocolate e davam pra alimentar a trupe do trabalho. O doce é tradicional de Rothenburg, uma cidade mais ao sul do país. A professora trouxa a minha de uma viagem que ela fez por lá. As minhas comprei no Weihnachtsmarkt da Alexanderplatz. Pra quem está em Berlin, recomendo uma passadinha lá. ;)

Na minha equipe (uia!) são seis pessoas contando comigo. Mas, dois deles não ficam conosco o tempo todo, pois acompanham projetos em outro andar da empresa. Mesmo assim, comprei seis bolonas dessas.

O pessoal adorou. Meu chefe não parou de agradecer. A alemã da equipe (eu sou a segunda mulher) disse que ia ser o almoço e a janta dela por conta das calorias. Tá, a mulher é mais seca que um poste... E comeu uma sozinha... Justifica.

O que eles me deram? Meu chefe, um aperto de mão. Meu colega, um abraço. A colega, um aperto de mão. Os outros dois não estavam presentes.

Aperto de mão, hein? Vou dar um desconto, porque só tinha duas semanas que eu estava na empresa, né?

E até ontem ainda tinha chocolate por lá pra se comer... Eu acho que exagerei na quantidade.

Detalhe:
Meu chefe me pergunta: "E vai fazer o que hoje?"
Eu respondo: "Um jantar."
Ele: "Ah é, em qual restaurante?"
Eu: "em casa"
Ele: "E vai ter o quê?"
Eu olho pra ele toda sem graça, né? "Meu marido vai cozinhar..." e saio de fininho.
Ele queria o quê? Que eu o convidasse? Menos, né?

No mais, estou mais velha e me achando muito mais gostosa. Pronto, falei! hahahahahaha

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

E a alinça do marido, cadê?

O gato comeu?
A fada dos dentes levou por engano?
O ladrão roubou?

Nãããão!

A moçoila aqui sugou-a com o aspirador. Rá!

A pessoa é tão, mas tão sem talento para as "artes" da casa que até sumir com a aliança do marido, ela some.

Eu juro que foi sem querer e que na hora eu nem percebi. Deixa eu explicar? Obrigada.

É o seguinte: marido, antes de dormir, tira a aliança e coloca em cima do criado-mudo. No dia seguinte, coloca no dedo. Isto é, quando lembra, certo? Por que, nesse dia, parece que ele não lembrou, né mesmo?

Eu sei que foi num dia em que eu estava com o "espírito da faxina" no corpo (que só me faz fazer mer%$) e fui inventar de limpar a casa. (Não foi essa semana, já tem um tempo) Eu lembro que eu ouvi um barulho seco de coisa caindo no chão, procurei e não achei nada. Aí, fui tirar um tapete que temos no nosso quarto para passar o aspirador de pó. Chacoalhei o tapete no quarto mesmo. Passei o aspirador de pó.

Perto da cortina da janela, sinto que "suguei" uma coisa meio que pesada e deixo pra lá. Já tinha entrado mesmo no aspirador, não ia mudar a situação. Quem? Eu? Abrir o aspirador e meter a mão na sujeira só pra ver o que era? Má, nem morta! Fresca e preguiçosa!

O dia passou e marido chega todo sem graça dizendo que não encontrava a aliança de jeito nenhum. Aí, eu lembrei de toda a sequência já descrita e falei pra ele.

Ele, que não é fresco e preguiçoso, abriu o aspirador, tirou o saquinho - que já estava cheio, por sinal - procurou e não achou. A "procura" foi meio sem graça, mas valeu a tentativa. Saco cheio, lugar dele é no? Lixo. Exato.

Jogamos o saco fora na esperança de que a aliança fosse aparecer no dia que a gente parasse de procurá-la.

Você apareceu? Ela também não. Única explicação? O espiríto da faxina é maldito!!!!

Solução? Compramos um par novo, fajutinho, só pra preencher o lugar e minha consciência ficar menos pesada.

No futuro, compramos outras melhores, quem sabe... rsrs

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Virei muié!

Segundo palavras de marido, agora virei uma mulher de verdade. Sei...

Estou fazendo 30 anos hoje. Sim, ninguém leu errado: 30 anos num corpinho de 29.

Minha mãe disse que eu tenho que ser mais esperta, que eu não estou fazendo 30, estou fazendo 20 e 10. Pois então, 20 e 10, tá? rsrs

Eu teria um monte de coisas para filosofar no dia de hoje, mas resolvi que hoje é um dia pra comemorar (levar bolo pro trabalho e jantar com marido) e as "filosofias de botequim" posso deixar para outro dia.

De presente pra vocês, deixo essa música que não tem saído da minha cabeça nesses dias, do tempo que "sertanejo*" era homem do campo...(e eu vim foi do sertão!!)



Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais


Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei


(...)

Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz


*eu sei que isso não é sertanejo, o gênero musical...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Daquele cansaço

Sabe aquele cansaço que bate de vez em quando, parecendo que você correu a maratona de São Silvestre sem nenhum preparo físico? Pois é. Você fica se sentindo o cocô da mosca do cocô do cavalo do bandido no dia seguinte, né? E nos dias seguintes, e nos dias seguintes...

Só que aí você percebe que não é um cansaço físico. E inventa de procurar causas, razões e circunstâncias para estar assim. Não acha. Porque, poxa, está tudo indo bem. Você tem um trabalho novo, acorda às 08h pra ir trabalhar (pois é, pois é, pois é), marido cozinha pra você, tem máquina de lavar roupa (falta um ferro de passar que funcione sozinho, é verdade), ainda assim, se sente cansada. E culpada, além de tudo. Porque, oi, a vida "está perfeita".

Pensa mais um pouquinho e lembra de uma outra fase na sua vida em que você sentiu cansaço semelhante e liga os pontinhos. No jardim de infância era sua atividade preferida: juntar pontinhos para descobrir o que tinha por trás.

Eureka! Estou cansada de tentar...

Calma. Vocês vão dizer: "Mas, Eve, você já conquistou tanta coisa nesses dois anos aí e blá blá blá." Né, não? Eu sei.

Até disso eu estou cansada. Eu quero muito que chegue o dia que eu não precise mais conquistar nada, que eu não tenha mais tantos grandes desafios pela frente. Quero parar de tentar aprender alemão, parar de tentar me "fixar" no mercado de trabalho, parar de tentar valorizar o meu "passe", quero parar de tentar mostrar que, sim, estou me adaptando.

Eu li num blog, acho que foi o da Ma, uma vez, em que ela dizia que mesmo depois da fluência e já na Alemanha há 8 anos, ainda cansava ficar o dia todo e o tempo todo falando uma língua que não é a sua.

Acho que esse cansaço deve bater em um monte de gente. São só dois anos, eu sei. Porém, quantos ainda tenho pela frente?

Eu sei também que, no fundo, a gente nunca para. E eu não sou uma pessoa de ficar parada. Só que, ter uma coisa e depois perseguir outra é diferente de ainda estar perseguindo as mesmas coisas que se persegue desde quando se recomeça algo e por tanto tempo ainda. É muita coisa. Estou errada?

A outra fase da minha vida em que me senti assim foi a faculdade. Eu contava os dias para as próximas férias de semestre, fazia contagem regressiva de quantos semestres ainda faltavam para eu me formar, para eu conquistar o meu diploma e ficava naquelas "tentativas": trabalhos, provas finais, greves, brigas com o grupo de trabalho, madrugadas literalmente perdidas porque o professor não apareceu no dia seguinte e tantas outras coisas que me cansavam. E, caramba, eu "só" queria me formar.

Eu não estou sendo ingrata com tudo o que tenho, nem me arrependi em ter recomeçado do lado de cá do oceano, nem tão pouco estou reclamando da situação. Só estou dizendo que estou cansada. E quero muito que esse "recomeço" acabe logo. Quero muito ter a sensação de "dever cumprido".

Vocês não?

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Rapidinhas

Sobre o trabalho:
- Está tudo ~lindo~ no trabalho. Desespero passou e já estou conseguindo mostrar um pouco"que não estou a passeio".
- Os colegas de trabalho são bem legais.
- A empresa tem uma "cantina" própria. Está mais pra restaurante, de tão chique que é.
- Os diretores da empresa trabalham no mesmo andar que eu. Aliás, as pessoas mais chiques trabalham no meu andar (Public Relations, por ex.). Ou seja, alguns euros pra investir em roupas "chiques" no próximo final de semana.
- Ah sim, também tem academia. Pois é. Desculpa para permanecer sedentária: não tenho mais.
- É muito fácil chegar no trabalho. Mais do que eu pensava.

Sobre a dona do blog, ora bolinhas
- Gripei no final de semana. Tinha visita em casa e festa pra ir. Assim não deu, né? Hunf. Pelo menos, já melhorei.
- E a casa estava um inferno até hoje. Até marido resolver arrumar e quando cheguei estava um brinco. Ó!

Nota mental:
- Lembrar de não se assustar toda vez que usar botas e algumas unhas reagirem como no ano passado e você tirar a meia cheia de sangue, tá? Tá.

Para pensar:
- Deve ter alguma coisa errada num casamento, quando é a mulher que chega mais tarde em casa e pergunta ao marido: vai cozinhar o que pra mim hoje? E ele responde: o que você quer comer? Sortuda!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Quê?

Gente, gente, gen-te, gen-TE, GENTE!

Dias desses, cunhado estava aqui em casa, né? Aí não sei o porquê, marido falou que ainda tinha que tomar banho. Acho que cunhado queria sair com a gente ou coisa assim.

Aí, eu disse: "Pois, eu já tomei banho hoje." Era, mais ou menos, meio-dia. Pra sentir o drama da coisa.

Marido olha pra mim, com cara de quem já conhece todas as minhas piadas (nem tem mais graça) e diz: "Mas, alemão não é assim."

E eu: "Eu não sou alemã. Tomo banho todo dia." (Notem: eu queria fazer graça.)

Cunhado, fala sério, como se estivesse dando O conselho da minha vida:
"Mas, cuidado para a pele não cair."

Gente, é verdade mesmo? hahahahahahahaha

Eu pensava que nunca fosse conhecer pessoalmente um alemão que não toma banho todo dia.

É bem tipo aquela coisa que você pensa: "Ah não, na minha família isso nunca vai acontecer." Mifudi.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Mas por que outro estágio?

Eu mesma disse que não queria outro estágio, pra não entrar no vício e nunca ter um emprego fixo. Eu sei. Só que, quando eu mandei o currículo, eu já sabia que eles não tinham uma vaga "fixa" pra me oferecer. Ora, a vaga era para universitário.

O que me fez decidir mandar o currículo para eles foi, simplesmente, as atividades descritas na vaga, que achei super interessantes. Depois, fui avaliar a empresa, tentar entender um pouco do negócio e passei a me interessar pela empresa também.

Vejam bem: eu mandei o currículo numa segunda, no dia seguinte, na terça, eles já tinham me mandado o convite para a entrevista que seria na semana seguinte. Eles também estavam interessados. Eu fiz a entrevista e no mesmo dia me deram um retorno. Ponto pra eles.

Mas, não foi só por isso que eu aceitei a vaga. Tem, exatamente, três fortes motivos para eu ter aceitado:

1. O salário.Não me sinto explorada, apesar de ainda não ser um salário de verdade, por não ser um emprego de verdade, né? Óbvio.
2. A empresa é líder de mercado no seu segmento. Pois é. Isso significa que, agora, meu currículo tem dois sobrenomes: o meu e o da empresa.
3. Eles querem expandir o negócio para o para um país que eu conheço desde quando nasci...

Eu aprendi muitas coisas com o estágio anterior e, com certeza, não irei cometer os mesmos erros. Talvez, só novos. ;)

Estou encarando esse trabalho como uma prestação de serviços. Eles me pagam pra eu fazer pesquisas e avaliar o mercado. Quando eu terminar meu trabalho, terminei meu trabalho. Ponto. O que vier depois, se vier, é lucro. Afinal, eu já sabia quando mandei o meu currículo.

Agora, vocês devem estar doidos, querendo saber como foi a primeira semana, né? Foi um Ó! Verdade.

Entrei numa área de negócio nova, que conheço muito pouco e tinha uma porrada de material para ler. As horas passavam e eu ia ficando mais confusa. As pessoas falavam comigo e eu não entendia patavinas do que elas estavam falando. Bateu um desespero. Ainda coincidiu com minha TPM que dessa vez veio dramática pra cacete. Aí, o negócio pegou. Além do fato da empresa ter 500 funcionários e eu nunca tinha trabalhado numa empresa com mais de 25.

Sentiu como esse parágrafo foi dramático? Pois é. As coisas só começaram a melhorar depois que meu chefe falou comigo sobre as ideias dele e eu percebi que eu estava sendo muito idiota (além de meu marido puxar as minhas orelhas por isso) de estar querendo aprender tudojuntoaomesmotempoemalemão.

A TPM foi embora e eu consegui relaxar ontem e hoje, enfim. A minha equipe (óia como eu to me sentindo) é super simpática e cooperativa. É mesmo uma equipe. O trabalho promete ser bem entusiasmante e desafiante. Adoro.

Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos.

P.S. E fechamos a semana bem, hein? 11.11.11 (em onze dias é meu aniversário, #ficadica)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Outro passo...

Assim, dia primeiro fiz uma entrevista. A única entrevista de verdade verdadeira nessas seis semanas de procura de emprego. Uma outra foi por telefone e não valeu. rsrs

A vaga era para analista de negócios. Porém, não era uma vaga de emprego, era para estudante universitário (Werkstudent), que não é um estágio e também não é um emprego fixo. Entenderam? Ficando no meio, o salário não é uma "miséria" como é num estágio, mas também não é um salário "de verdade". Daria para o gasto (ou os gastos. rs).

Eu estava estranhando um pouco a minha tranquilidade. Geralmente, antes de entrevistas, fico uma pilha, super nervosa e querendo saber tudo sobre a empresa antes de chegar lá pra a entrevista. O que significaria algumas horas de sono perdidas e alguns textos em alemão pra ler no site da empresa. O que não quer dizer que não tenha feito isso, né? Enfim...

Eu fiquei tranquila o tempo todo, antes, durante e depois da entrevista. Estranho. Apesar disso, foi super cansativa, porque os entrevistadores (um homem e uma mulher) me faziam perguntas não só sobre o meu currículo, como outras mais específicas, do tipo: que perguntas você faria para entrar nesse e nesse mercado? como você imaginaria o posicionamento da empresa nessa e nessa circunstâncias? Nada demais, uma vez que a vaga era pra análise de negócios e eles tinham que saber se eu tinha essa capacidade.

Eu gostei do resultado, não deixei nenhuma pergunta sem resposta e saí de lá com a promessa de que me dariam uma posição até o final da semana.

A entrevista terminou às 11h10. Ficamos cerca de uma hora conversando. Cheguei em casa e às 14h30 recebi uma ligação deles: uma oferta.

Aí eu desliguei o telefone e:
forgifs.com

E depois:
forgifs.com

Ainda convidei marido pra jantar por minha conta. hahahahahaha

Hoje foi o segundo dia. Mas, isso é assunto pra outro post. ;)

P.S. Não falei antes, porque agora, só acredito depois de assinar contrato. Gata escaldada, sabe como é?

domingo, 6 de novembro de 2011

Você percebe que...

alguns* alemães/franceses/italianos/japoneses/... sabem lidar com estrangeiro quando:

- Falam devagar sem você precisar pedir.
- Quando você pede pra repetir por não ter entendido a frase, eles a repetem de outra forma, mais simples.
- Falam olhando pra você.
- Completam a frase que você tenta dizer e que deu aquela engasgada básica.
- E não riem de você, quando você tenta falar uma palavra monstro e dá uma "embaralhadinha".

Eles respeitam suas limitações e eu admiro o respeito deles. ;)

Bom domingo!

*editado, porque né, nem sempre é assim, como a Lorna lembrou nos comentários. Por isso que eu valorizo quando acontece. Rá!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pão com manteiga

Antes do post, uma explicação: pão francês na Bahia é chamado de pão de sal, tá? Entendido? Prossigamos.

Imaginem um pão de sal.
Pão de sal quentinho, acabado de sair do forno.
Agora imaginem uma manteiga salgadinha, daquela amarelinha (cheia de gordura) que só se acha em interior ou em fazendas. Ai, a manteiga Aviação...humm..(suspiros que não deviam estar aqui nesse post)
Pão de sal quentinho com manteiga.

Se não estiver quentinho por ter sido feito na hora, esquenta no forno. A manteiga derrete, né?

Deu água na boca? Pois então...

Imagina aí a pessoa que está, nesse exato, momento a mais de 8 mil quilômetros de distância dessa maravilha de pão com manteiga, morrendo de vontade de comer e sabendo que essa vontade vai permanecer por meses e meses a fio até a próxima ida ao Brasil?

Até as minhas vontades são simples.

Só não deixam de ser vontades. ;)

P.S. Povo no Brasil, por favor, não me matem de inveja, ok? Obrigada.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Mais um passo

Semana passada me inscrevi numa Weiterbildung. Que p%$#@ é essa, Eve? No Brasil, acho que é equivalente a um curso de extensão/aperfeiçoamento.

O curso é de gestão de projetos numa faculdade daqui de Berlin (aqui também tem diferença entre faculdade e universidade) e é financiado pela UE. Por isso mesmo e por estar "desempregada" (eu não gosto dessa palavra, humpf!), consegui uma taxa bem em conta. Paguei quase um terço do que já era barato.

O curso começa em janeiro e vai durar seis meses. Encontros presenciais um final de semana por mês e alguns encontros on line.

Como eu desisti do mestrado temporariamente, procurei cursos acessíveis e na minha área. Como parte da integração, é bom fazer algum curso no país em que se está morando. Mostra interesse, mostra movimento. E aqui na Alemanha, eles valorizam muito os próprios "certificados". Então, entrei nessa e estou ansiosa pra saber como vai ser.

Meu curso de pronúncia termina final desse mês. Continuo com o inglês. Professora quer me preparar para o FCE em junho/12. Chique? Eu sou.

Porque, oi? Ao contrário do que o povo pensa, eu não fico o tempo todo dentro de casa esperando a banda passar, né? (venenoooosa!)

Apidêiti: Meu povo, pra quem tem interesse em cursos como esse que eu vou fazer, pode achar nas universidades/faculdades locais ou também na Volkshochschule da sua cidade, que oferecem cursos, por exemplo, de fotografia, arte, pintura, história alemã e são bem baratos. Aqui em Berlin, vocês podem procurar cursos aqui. Boa sorte para nós!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Da série: como ser discreto e delicado em uma pergunta

Então que você é da família de alguém que está desempregado na Alemanha. Você está no Brasil e conversando com essa pessoa (a desempregada) ao telefone. Assinale abaixo a pergunta mais adequada a se fazer:

A) Está procurando outro emprego?
B) Quais são seus planos para o futuro?
C) O que você anda fazendo?
D) E, então, está ficando o dia inteiro em casa sem fazer nada?
E) Nenhuma das alternativas anteriores.

Acertou quem assinalou a letra "D" de "Delicado é o c$%#@&, meu nome é Zé Pequeno!"

Eu nem vou dizer quem foi, porque né, vai pegar mal.