segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Enterrando 2012

Grassadeuz!

Estou muito feliz que esse ano, enfim, acabou. Foi um ano muito difícil, comecei indo pro hospital e minha ladainha com esse tema não ficou por aí. Eu estive muito doente. Tive que abrir mão de coisas, tive que me reinventar de novo e de novo até cansar.

E como eu cansei. Foi um cansaço só. Foi como se eu vivesse os 365 dias do ano num fôlego só. Tinha dias que tinha preguiça de viver. Mas, sobrevivi...

Eu não queria fazer planos para 2013, porque todos os meus planos de 2012 foram por água abaixo e tive que aprender a viver e conviver com o imprevisível escondido embaixo da minha cama. Meu bicho-papão. Porém, invarialvelmente, sou uma mulher de planos. Sem eles, sou ninguém.

Eu tenho alguns planos para 2013. A diferença para os anos anteriores é que não são metas que quero, enlouquecidamente, atingir. Ainda estou em processo. Ainda preciso de um tempo. Mas, eles estão lá, eles existem. E nem que eu precise engavetá-los por mais alguns meses (e, talvez, terei), eles não deixarão de existir.

Talvez, nesse momento, mesmo tendo planos, a única promessa para 2013 é: não desistir.

E a música do ano é:


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Enquanto isso, nas férias...


Pra quem está em terras quentes: muito calor, cerveja e churrasco nos finais de semana!!

Pra quem está em terras frias: muito calor, chocolate quente e fondue nos finais de semana!!

Como eu sou da segunda turma, deixo só uma amostra de como o dezembro já começou e como, provavelmente, vai permanecer até início de 2013.


Boas Festas!!
Arrasem em 2013! (se o mundo não acabar, claro!)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Uma questão de educação (lá)

Meu cunhado aluga um quarto em seu apartamento para estudantes. Dessa vez, o estudante é da China.

Marido foi lá fazer uma visita ao irmão e voltou com um lindo maço de cigarros chinês. Perguntei a marido se o chinês fumava e ele me conta a seguinte história:

"Eu saí na varanda pra fumar, quando ele apareceu com esse maço de cigarros pra me dar. Eu perguntei se ele também fumava e ele respondeu que não. Então, perguntei porque ele tinha cigarros e ele explica que na China, quando se recebe visita e essa visita fuma, o dono da casa deve oferecer cigarros pra ele"

Assim, marido voltou com um maço de cigarros chinês pra casa.

O mais legal foi o chinês ter transportado essa "tradição" pra cá e ter trazido os próprios cigarros para o caso de receber visitas.

Achei super interessante. E uma forma de mostrar, "à sua maneira", gentileza.

Já aqui, se não fumamos, botamos o amigo fumante pra fora de casa. hahahahaha

Update: ó, meu povo, eu nao to criticando o "botar pra fora", viu? Eu só comparei as culturas. Aqui em casa, apesar de marido ser fumante, eu também "boto pra fora". Ou fuma na varanda, ou no fumódromo de marido (escritório dele). 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Uma rapidinha da minha família

Querem saber como eu faço meu pai rir?

Falando ao telefone, ele pergunta:
- E cadê o marido?

Eu respondo, com aquele ar de nobreza:
- Está na cozinha preparando o jantar. Ou (insira aqui qualquer outra atividade doméstica)

Pronto. Ele cai na gargalhada.

Por quê, né? Totalmente estranho e fora de órbita isso acontecer.

No mundo do meu pai, claro!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Regrinhas básicas

Eu sei que um monte de gente já falou isso de diversas maneiras em diversos blogs, mas, como tem um tempo que eu não falo sobre os hábitos alemães, resolvi escrever também. Claro, aproveitando que por conta das festas de final de ano e do inverno, as visitas aumentam consideravelmente. Então, quando você visitar a casa de um alemão ou de alguém que mora aqui e já "alemanizou", não se esqueça de:

- Levar algo para o anfitrião. Vinho, flores, chocolate, torta, biscoitos... Qualquer coisa. Principalmente, se for a primeira vez que você está indo à casa dessa pessoa.

- Caso não saiba o que levar, pergunte. E se o anfitrião responder: um champagne francês caríssimo. Rá. Vai ter que levar. Mentira, pode mandar ele catar coquinho e levar um barato mesmo.

- Tire os sapatos. Na casa alemã, sempre há lugar para se pendurar o casaco e colocar os sapatos, principalmente, se o chão da casa for encapertado e você não quiser sujar a casa do outro com a lama da neve. Porque neve é linda e tal, mas vira um lama no final. (Rimou!). Então, é casaco no cabide e pés descalços. Se esqueceu desse detalhe e tiver com uma meia furada, pergunte, educamente, se você pode manter os sapatos. Mas, o mais normal é tirar mesmo. : )

- Se for uma festa grande, com muitos convidados, não aguarde que o anfitrião te sirva o tempo todo. Vá lá e pegue. Abra a geladeira. Pegue o prato. Sinta-se em casa. Se vire. Deu pra entender?

- Se quiser fazer uma visita, ligue e pergunte a disponibilidade. Muitos alemães não gostam de receber surpresas. A não ser que seja um amigo de longa data. Ou ele saiba que você é brasileiro e adora ser "espontâneo". Hihihihi

Alguns extras:
- Eles não acham estranho ligar pra sua casa nas horas das refeições, ou tarde da noite. Não fique chateado se isso acontecer com você. Caso esteja almoçando ou jantando, é só dizer: "Fulano, estou almoçano agora, posso ligar depois?" Eles irão entender. Ou nunca mais te ligar. Só que aí, foi o cara que não deu na noite anterior. Não é pessoal. hahahahaha

- Os festejos de Natal começam no primeiro advento, que é o primeiro domingo de dezembro e seguem os seguintes até o dia de Natal. Dia 26, aqui, ainda é Natal.

- Alguns adoram marcar encontros nos Mercados de Natal. Aguentem o frio, coloquem uma roupa bem quente e se joguem no Glühwein (quentão)!

E bora para as festas, que a gente merece!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Farinha do mesmo saco

Fui para um show com o marido na segunda. Sim, show na segunda. Você não leu errado. E, antes que esqueça, recomendo muito a banda, Miss Li, são fodásticos e... suecos. Sem mais.

Em um momento do show, fomos para a área do bar e sentamos no sofá pra descansar. Velhos. Aí eu reparei numa senhora olhando pra gente. Sei lá, na faixa dos 60. Ela olhava e sorria. Olhava e sorria.

Voltamos pra o show e ficamos na parte de trás. Ela também. E continuava olhando. Um sorriso simpático. Devolvi o sorriso. Eu dançava, claro, fazendo brincadeiras com marido. Estávamos adorando.

Show acabou. Ahhhhhhhhhh, que pena. Saímos pra buscar os casacos e ela estava na fila também. Dessa vez, quem sorriu de volta pra ela foi marido.

Aí eu percebi quem a estava acompanhando: um homem mais jovem. E tudo fez sentido pra mim. Tu-do fa-ri-nha do mes-mo sa-co. Ela com o boyzinho dela, eu com meu coroão. Porque é óbvio que eu não ia escrever boyzão. Não ia pegar bem.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Mulher fruta

Pessoa vai fazer compras e quer "renovar" o estoque de frutas da casa.

A variedade de frutas, no inverno, cai, obviamente. Mas, milagrosamente, aparecem laranjas e tangerinas na sua frente. Aquela cor maravilhosa que te lembra calor e sabor. Uiuiui!

Aí, você escolhe umas tangerinas e vai pesar. Na hora, fica procurando por "Mandarine" no painel da balança e nada de encontrar. Aí, resolve voltar pra prateleira de onde você tirou a fruta pra ver qual o nome da bendita. E estava lá: Clementine. Juro pra vocês que eu não sabia que, em alemão, tangerina, além de se chamar Mandarine, também era a Crementina do Tiririca. :)

Tá, ok, pra que o espanto, quando se sabe que tangerina, no Brasil, tem vários nomes também, né? Mixirica, no nordeste, bergamota, no sul, por exemplo. :)

Mas, vocês acham que minhas compras ficaram só nisso? Inventei de comprar kiwi. Pois. Chego em casa e vou comer o bendito do fruto.

E a cara que faço, provando que eu não sei comprar kiwi:
É claro que não sou tão fofinha, né?

Mas, pelo menos, estou bem, estou saudável. hahahaha